A primeira vista achei o som um tanto quanto estranho, pois esperava algo parecido com o antigo grunge do Screaming Trees (...), talvez não estava no momento nem no local ideal pra se ouvir um som desses. Mas com tempo de sobra, sentado no sofá ae dá república, eu comecei a perceber o real objetivo do som e a diferença que Mark Lanegan pôs em seu trabalho solo.
Pra quem conhece Screaming Trees, o som vai soar um tanto quanto familiar, a diferença está no clima do som. Trata-se de um blues. A principio é o que diz qualquer site crítico que analisou o álbum. Mas é uma linha diferente, não estamos falando de solos de pentatônica e rifs tramados. O blues de Mark Lanegan está no clima do som, na atmosfera que ele transmite.
O álbum foi lançado em 94 e é o segundo da carreira de Lanegan. Encontrei no site dying days (dyingdays.net) um texto sobre toda a história e o contexto do álbum, escrito por Alexandre Luzardo, eis um trecho do texto que descreve muito bem o conteúdo do álbum em sí: "E é um disco emocionado, de sentimentos expostos, explícitos e palpáveis, e talvez por isso, é um disco extremamente acessível embora não seja um trabalho necessariamente popular." (ler mais)
Para quem não conhece o som, esse é o disco mais aconselhável para se começar a ouvir, se gostar do estilo eu aconselho a discografia inteira.. =] (que pretendo postar aos poucos aqui.)
Álbum:

Mark Lanegan
Whiskey For The Holy Ghost
1 - The river rise - 4:30;
2 - Borracho - 5:41;
3 - House a home - 3:07;
4 - Kingdoms of rain - 3:23;
5 - Carnival - 3:40;
6 - Riding the nightingale - 6:17;
7 - El sol - 3:42;
8 - Dead on you - 3:10;
9 - Shooting gallery - 3:32;
10 - Sunrise - 2:56;
11 - Pendulum - 2:12;
12 - Judas touch - 1:37;
13 - Beggar's blues - 5:36;
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Um comentário:
Ótimo som para horas de reflexão! :P
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